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lugar de (re)úso

  • Foto do escritor: lufelopes
    lufelopes
  • 11 de mar. de 2021
  • 5 min de leitura

Atualizado: 13 de set. de 2022


Neste lugar, dedicaremos a publicar as participações dos visitantes da exposição. Exemplos que chamamos de (re)úso muito antes da reciclagem, quando os objetos retornam para a indústria para serem transformados em novos objetos. Ou seja, fazemos uma conexão anterior como nos sugere na proposta dos 3Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), reduzimos e logo reutilizamos para depois reciclar. Como em minha proposta visual, na logomarca - uma colagem que contém o símbolo universal das três flechas circundado pela palavra transformaação as três palavras: trans (o que atravessa de um lugar a outro); forma (conjunto que caracteriza o objeto) e ação (ser causa de).





A seguir postarei algumas imagens e farei comentários para as propostas apresentadas:

Abro com o prosaico pedaço de papel que dobrado sucessivamente vira barquinho.















Arame que vira coroa.


Do anel mágico de Radamés ao infinito que completa em você.



Ana Helena aporta em suas fotos uma bela reflexão sobre o olhar para o (re)úso: uma lente, mente ou recria possibilidades, parte de uma simples cartela de remédios ou um pacote de bolachas.












Monalisa recolhe papel amassado e como pássaro, transporta como folhas secas e viram ninho!



Josiane em tempos de isolamento mostra o quanto saturada está pela palavra REMOTO; pensa e a transforma em REMONTO.



Magga colhe um galho e como Dédalo, que dá penas a Ícaro que as transforma em asas na forma angelical.



Reinaldo utiliza técnica diferente do (re)úso nos trabalhos aqui apresentados. Faz como um artista popular, recicla o saco de cimento, volta a reproduzir o papel em forma artesanal. Utiliza uma técnica rápida: faz a pasta de papel com cola de coqueiro, molda em forma de vidro, leva ao forno e logo pintura em spray. Na borda o tecido costurado com fio encerado, ao final transforma tudo em um cesto.



Luciana com muito humor encontra em sua mesa de trabalho um pendrive quebrado e com ele, cria em desenho, uma atmosfera transformando-o em uma figura deitada na praia disfrutando do sol.



Adriana encara a caixa da pizza e nela deixa sua mensagem. A palavra MARGUERITA na tampa descartada, ela joga com a palavra e coloca MAR GRITA em tempos de aquecimento global.



Ana reusa do fogo da caixa de fósforos, recria em composição.



Maira faz apelo a consciência, diante da palavra DESRESPEITO, que ela joga fora para novas atitudes com a natureza, objetos, etc.




Anália separa um isqueiro e o fogo, cria com uma fita amarela um colar para que não se perca a chama.



Ligia olha com cuidado para esse pequeno arame de amarrar embalagens e surge uma escultura trivial, naquele olhar que nada busca e tudo vê!



Ana Carla olha para os tubos de papel e como por encanto, se volta pra si, um binoculo que ao fundo, surge na imagem e aparece como dois olhos na textura de fundo. Será uma indução da imagem?















Rita nos traz um pote de colírio e pensamos: será um convite a limpar os olhos? E nos coloca em suspenção diante da dúvida de tal colírio no qual ela adesiva o DE, transformando a palavra em delírio e contendo um liquido vermelho... será um alerta ao DELÍRIO BRASIL!



Chico vai até seu quintal e colhe uma fruta de coco verde, um arame de suporte de plantas e dois estiletes de vidro de uma porta que quebrou. Em um exercício de composição transforma esses materiais e surge o coco escultura.



Tarcila também com fruta separa a casca de banana e fotografa na tolha xadrez vermelha que a torna apetitosa. Transforma a casca gravando um desenho tribal, a repousa no leque que compramos juntos no mercado de Manaus (A.M), dos artesãos de povos indígenas da região, criando uma espécie de altar banana.



Carlos encontra um antigo objeto, fora de seu tempo que não o registra mais, um velho relógio. Separa também um cordão e o transforma em pingente, ganhando vida nova, agora como objeto memória de um tempo.



Angeles recolhe um pequeno pote plástico com miudezas como: uma flor seca, fios, uma pequena foto enroladinha, um pedaço de algodão, uma perola bijuteria e um cordão metálico. Tudo transformado em um colar porta relíquias.



Ana Lucia na pausa para o café, separa as capsulas de expresso e prendedores. Toma seu cafezinho surgindo os bonequinhos ´zezitos´.




Luís Carlos abre um vinho e separa a rolha; após beber umas taças aparece o personagem cabeça de rolha.



Flavia recolhe uma caixa de ovos que dependendo de como olhamos, pode ser um edifício ou detalhe arquitetônico. Com uma lente próxima, registra o que se assemelha a estrutura de uma estranha catedral.








Regina pega papel, faz voltas e dobras desenrolando o rolo.



Junior joga fora e até coloca no lixo de forma exposta, uma petisqueira dos anos 50, que trincou em sua casa, na esperança de alguém levar, ele mesmo não resiste e traz de volta e (re)usa dizendo não fazer arte com o objeto encontrado, mas transforma em poesia no comedor para passarinhos.





Alexandre se depara com a caneta sem funcionar em sua escrivaninha, logo espeta em uma maça conjuntamente como penas e configura como uma pássaro raro.





Josep vai separando os objetos que jogaria fora: uma planta seca, potinhos plásticos, uma tampinha de refri vermelha e dois parafusos. Logo dá vida a tudo transformando neste simpático boneco.



Pedro descarta os palitos (hashi) e (re)usa na forma de um difusor de essência aromática com miniatura de vodka.



Kelly separa um pacote de embalagem de café em plástico dourado e utiliza algumas luzes led e uauuuu que é isso? Uma nave espacial, uma constelação ou uma cena de filme espacial! Contando com a ajuda de Lara, consegue como um efeito especial em delicado modo de (re)úso.



Mauricio com desejo saciado, diante de um chocolate, separa o papel e inspirado faz sua doce bailarina!



Paty passa por seus objetos comuns da cozinha, encontra poesia e separa um copo plástico, um rodinho e um pano de pia com eles cria e recria todo um jardim!






Raul que separa um pedaço de lixa e recorta uma boca e compõe uma cena poética; o sol da boca que ilumina paisagem de sombras e reflexos.



Roberto diante do velho desafio da folha em branco. Com recortes e dobras cria volumes de estudos arquitetônicos.






Marina quando encontra o desafio da exposição pega sua caixinha com objetos que levaria ao reciclado, mergulha na busca da poesia costurando os objetos em uma montagem, colagem, bricolagem com (re)úso.




Carol em conexão total entre natureza e mundo virtual, com seu celular assistindo a minha defesa na banca de doutorado, reflete pensando em algo para construir no site de minha exposição! E nesta soma entre pensamento e ação surge o (re)ciclo na colheita de morangos em que deves podar as plantas para que os frutos cresçam saudáveis e desta poda surge a muda que plantas para nascerem mais morangos. Este é o estar natural em nosso planeta que toda vida nascida em harmonia, desta mãe terra, cresce cuidando para dar bons frutos que são podados e remanejados para ressurgir a vida!

















E passados quase um ano quando abrimos a nossa exposição e convidamos algumas pessoas para participarem do teste do site em que muitos contribuíram com os trabalhos aqui desta página. Castanheira por suas palavras: "uma embalagem de ração que se torna um antigo filme não revelado que ficaram ocultas na nossa memória, mas se colocar na luz..." contribui com esta bela reflexão e muda até o suporte, anexando um vídeo curto ao invés das fotos. Anexo abaixo para que possam apreciar sua proposta. Gratidão.




9 Comments


Alan Melo arquitetura e interiores
Alan Melo arquitetura e interiores
Sep 02, 2022

Vi, REVi minha alma perdida, RElutei em aceitar minha condição estagnada. REVisando minha REViravolta artística, sou REcondicionado a uma nova Visão. abRE as portas. Meu Regresso inicia ao REVê-lo. RElembrar é a paRtida para REtomada. O esquecido se toRna fREsco em minhas memórias. agRadEço seu conVite.

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lufelopes
lufelopes
Sep 03, 2022
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Ohhh meu querido eu quem te agradeço seu depoimento e também afirmo foi um prazer poder te REencontrar...

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cristina josé Almeida
cristina josé Almeida
Sep 12, 2021

Quantas (Re ) leituras .Criativo .Com significados.

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lufelopes
lufelopes
Sep 24, 2021
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Olá querida. Obrigado e vc não se anima a deixar alguma sua?!

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marta.magliari
Sep 12, 2021

Parabéns, Luis Fernando, exposição muito criativa, composta de muita originalidade e de verdadeiras obras de arte.Curti.

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lufelopes
lufelopes
Sep 24, 2021
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Obrigado querida! Bjusss

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Josiane Chináglia
Josiane Chináglia
Apr 24, 2021

Um novo olhar a cada visita ao seu blog.

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Josiane Chináglia
Josiane Chináglia
Apr 17, 2021

Sua leitura dos (re) usos é uma arte.

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lufelopes
lufelopes
Apr 18, 2021
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Arte é o que fazemos quando buscamos olhar para o mundo um pouco mais além dele mesmo!

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